Entidades empresariais comentam nomeação de Lula para ministro

Presidentes da Findes, ES em Ação, Fecomércio, CDL Vitória e Assedic comentaram sobre a nomeação
O portal de notícias G1 – Espírito Santo, publicou na última quinta-feira, depoimentos de importantes líderes de entidades empresariais do nosso Estado, com suas opiniões em relação a posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil.  Para eles, o ex-presidente não vai fazer o empresário brasileiro retomar a confiança no país.
 
O presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Marcos Guerra, vê o retorno do petista como uma medida de desespero de um governo que já não tem outras maneiras para tentar sair da crise.
 
“É o abraço dos afogados. É um governo que acabou, não tem mais para onde ir e tenta se segurar em qualquer coisa. Depois que um líder perde a confiança não tem jeito, precisa recomeçar tudo de novo, não tem remendo que dê jeito”, afirmou.
Guerra ressalta que a indústria foi um dos setores que mais perdeu com a recessão econômica, com mais de 1 milhão de postos de trabalho fechados no último ano. A nomeação, de acordo com ele, irá agravar a crise.
 
“Qual será a mensagem que o investidor estrangeiro irá ter do nosso país? Ainda mais para nós capixabas, que pelo menos 52% da nossa economia depende do mercado externo? Me recuso a acreditar. Estão fazendo de tudo para se manter no poder”, desabafou.
 
O Presidente da Federação do Comércio do Espírito Santo (Fecomércio-ES), José Lino Sepulcri vê a indicação de Lula como uma tentativa de blindar o ex-presidente das investigações da Lava Jato.
“O governo está mais preocupado em sobreviver do que melhorar a economia do país. Estamos perplexos, isso irá postergar ainda mais os efeitos da crise”, comentou.
 
Na análise do presidente da Câmara de Dirigentes Logistas (CDL) de Vitória, Cláudio Sipollatti, Lula nunca se afastou de verdade do governo e que a economia deve continuar estagnada.
“O que mais nos chateia é que precisamos de uma decisão coletiva, que resolva a situação do país, e o que é feito é uma decisão pessoal”, afirmou.
 
Para o vice-presidente da ONG ES em Ação, Orlando Caliman, esta não era a melhor decisão para sair da crise. “O Lula tem um histórico de ser um bom articulador, mas será difícil recompor o governo neste momento. Na verdade, isso pode acirrar os ânimos. Não foi uma boa medida nem para ele, que fica com sua imagem desgastada, e nem para o governo”, analisou.
 
Não publicado na matéria do portal G1, mas como complemento a essa importante notícia em nosso site, o Presidente da Assedic, Ricardo José Marim, afirmou que trata-se de uma situação que jamais imaginávamos. 
 
"Uma presidente refém do seu antecessor, e que ainda compactua com essas tentativas bisonhas de blinda-ló com uma nomeação. Sinceramente não temos mais o que fazer em nossas empresas para sustentar esta corte. Pecisamos do impeachment ou a renúncia imediata deste governo." Afirmou Marim.
 
 
Com informações do Portal G1 Espírito Santo.

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