Mais de 13 mil alunos aprendem educação financeira na rede particular de ES

Com a crise, a educação financeira vem se tornando uma preocupação de muitas escolas no Espírito Santo.
Com a crise, a educação financeira vem se tornando uma preocupação de muitas escolas em Espírito Santo. O tema foi inserido em 58 escolas e já atinge cerca de 13.200 crianças e jovens, e os resultados já podem ser sentidos nos alunos, professores e até mesmo na família.
 
O tema vem conquistando um espaço de destaque em função da relação cada vez mais cedo que se tem com dinheiro, a exposição às mensagens de consumo e, mais recentemente, pela crise financeira que o país atravessa; crise esta, por sinal, que afeta diretamente o cotidiano das crianças e suas famílias.
 
Com a educação financeira, por meio do Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas, as escolas estão proporcionando às crianças e jovens um melhor entendimento do momento que passamos, além de prepará-los para que, no futuro, saibam administrar melhor as finanças.
 
Um dos pontos importantes do Programa DSOP é que não se trata apenas de material didático, mas sim da implantação de uma sistemática que envolve toda a comunidade, com capacitação de professores e palestra para pais, além de utilizar diversas ferramentas online de educação, com jogos e atividades.
 
“A escola é a melhor maneira de englobar diversos públicos de uma só vez na educação financeira, tornando o processo mais eficiente. Assim, crianças, jovens e adultos (corpo docente, pais/responsáveis e comunidade) têm a oportunidade de aprender a como utilizar e administrar os recursos financeiros, sendo que, para cada faixa etária, há um material e uma linguagem apropriados para o melhor entendimento e aproveitamento das informações”, explica o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, Reinaldo Domingos.
 
E não é só no Espírito Santo que o tema já vem sendo abordado; em todo o Brasil, somente em 2016, o número de escolas particulares adotantes do Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas é de mais de 600, sem contar as instituições públicas.
 
Veja 10 motivos detalhados pela DSOP Educação Financeira, que mostram a importância de inserir o assunto nas escolas:
 
De acordo com informações divulgadas pelo MEC, a Educação Financeira é um dos temas sugeridos para compor a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a ser trabalhado de maneira transversal nas disciplinas da educação básica;
 
O crescimento e o desenvolvimento de uma sociedade dependem também de educar financeiramente os cidadãos, ensiná-los a controlar seus recursos e respeitar seu orçamento;
 
Mais do que instruir sobre como administrar seus bens, a educação financeira promove uma mudança de comportamento e de velhos hábitos com relação ao uso do dinheiro;
 
Para mudar a situação dos endividados, somente com educação financeira, que deve ser ensinada, especialmente, nas escolas (do Ensino Infantil ao Médio), pois o que as crianças e jovens aprendem no colégio levam para dentro de casa, contaminando os pais e familiares com esses princípios;
 
Tem-se muita informação sobre macroeconomia; no entanto, quando se trata de microeconomia, pouco se sabe;
Um dos pontos-chave é a questão de poupar. Guardar dinheiro é a prática que permite a realização dos sonhos, que é outro tema que não recebe a importância que merece;
 
A educação financeira dialoga diretamente com os conteúdos das disciplinas formais ensinadas nas escolas;
Com a linguagem adequada para cada faixa etária, é possível mostrar aos alunos como lidar com as finanças do dia a dia, se planejar, poupar para os sonhos e conquistar a independência financeira;
 
As escolas que adotaram a educação financeira em currículo relatam não apenas benefícios para os alunos, como aos pais e professores;
 
Há também os benefícios para a própria escola, que, além de se destacar no mercado por oferecer um ensino diferenciado, pode ter a inadimplência reduzida ao estender o ensinamento para os pais.

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